Como melhorar o desempenho do seu site e gerar mais receita? O sucesso da monetização de sites depende de diversos fatores que vão desde a demanda de compradores até a visualização dos anúncios em suas páginas.
Neste artigo vamos falar especialmente de um desses fatores: o conteúdo. Mais especificamente sobre a importância de evitar os chamados conteúdos sensíveis para publishers que desejam ter um site mais lucrativo.
Leia até o final e saiba também um pouco sobre outros dos principais fatores para estar atento em seu portal e obter mais consistência na sua monetização: diversificação das fontes de demanda, posicionamento de anúncios na página e a presença de anúncios flutuantes.
Conteúdo atrativo vs conteúdo sensível
No mundo da monetização, conteúdo é rei! Por isso, o foco principal do publisher deve ser a produção de conteúdo de qualidade, que seja atrativo e que crie um contexto favorável para marcas.
Alguns exemplos de conteúdos atrativos são os relacionados à beleza, saúde e bem-estar, viagens, culinária, automóveis, eventos sazonais, festas regionais, bem como os educativos em geral, que permanecem relevantes por bastante tempo, como é o caso dos conteúdos evergreen ou perenes. Eles são caracterizados por solucionar problemas e dúvidas do leitor de forma objetiva, completa e com informações de fontes com alta credibilidade.
Por outro lado, alguns tipos de conteúdo podem minar a reputação tanto do site, quanto dos anunciantes que têm seus anúncios exibidos em suas páginas. É o caso dos conteúdos sensíveis.
Mas você pode se perguntar: o que são conteúdos sensíveis? São todos aqueles que se enquadram nas categorias de conteúdos ilegais, perigosos, ofensivos e inapropriados. Entre os principais deles, e que causam mais repulsa do consumidor, estão: terrorismo, neonazismo, pirataria online, discurso de ódio, pornografia, drogas ilegais e violência explícita.
Conteúdo sensível, contexto e brand safety
A fim de evitar problemas de imagem no mundo digital, as marcas não querem ser associadas a contextos desfavoráveis gerados por conteúdos sensíveis. Um exemplo? Uma marca infantil pode não querer aparecer ao lado de um artigo sobre álcool.
Já é consenso no mundo do marketing que as marcas devem se preocupar com questões éticas e morais ao se relacionarem com o público, e uma das ações mais importantes que elas tomam para proteger a sua reputação é escolher sites que ofereçam ambientes de brand safety e brand suitability para suas campanhas digitais.
Uma pesquisa desenvolvida pela Trustworthy Accountability Group (TAG) com a Brand Safety Institute (2020), mostrou que 87% das pessoas acreditam que é importante que os anúncios não surjam próximos a conteúdos perigosos, ofensivos ou inapropriados; ou seja, que geram contextos indesejáveis para marcas e usuários no universo digital.
Por isso, publisher, é importante você ter como uma de suas prioridades oferecer conteúdos relevantes para sua audiência, e que sejam seguros, agreguem valor e destaquem as marcas.
Como conteúdos sensíveis afetam a monetização?
Como vimos, a presença de conteúdos sensíveis pode prejudicar diretamente a monetização de sites. Isso porque tais conteúdos geram um contexto indesejável para as marcas anunciantes, que não desejam que seus anúncios apareçam ao lado de conteúdos que possam ser considerados ofensivos ou inapropriados.
Algumas penalidades e restrições a conteúdos sensíveis incluem a redução do número de anúncios exibidos nos sites que violam as políticas de editores do Google, ou até mesmo a suspensão da conta dos publishers de suas principais redes de anúncios, como o Google AdSense e Ad Exchange (AdX).
Leia o conteúdo completo sobre as políticas de conteúdo do Google e saiba identificar e evitar a publicação de conteúdos sensíveis.
Além disso, os próprios anunciantes podem configurar blocklists e incluir sites aos quais não desejam se atrelar por oferecerem um contexto negativo e inseguro para a reputação de suas marcas. Isso significa que, mesmo que o proprietário de um site com conteúdos sensíveis escape das restrições do Google, ele ainda pode receber menos receita do que um site que ofereça um ambiente online mais favorável em termos de conteúdo.
Vamos a um exemplo prático. Comparamos o desempenho de conteúdos de dois portais de notícias regionais da rede Alright – “a” e “b” – sendo que o conteúdo de “a” era de baixa sensibilidade e de alto interesse dos usuários, sobre a divulgação de de abertura do edital de um novo concurso público; enquanto o conteúdo de “b” era de alta sensibilidade e médio interesse, que noticiava um acontecimento de violência extrema em uma cidade interiorana. A receita gerada pelo portal “a” foi de US$4,58, e a gerada pelo portal “b” foi de apenas US$0,19. Ou seja, o lucro do conteúdo favorável foi quase 25 vezes maior que o do conteúdo considerado sensível!
Fontes de demanda de compradores
A monetização com mídia programática é regida por um ecossistema que conecta agentes compradores (DSPs) e agentes vendedores (SSPs) de inventários dos publishers.
Parcerias como a Alright AdTech conectam publishers a diversos sistemas de compra e venda de mídia, garantindo a diversificação de suas fontes de demanda para uma maior cobertura e lucratividade de seus inventários.
Você sabia que a Alright oferece 26 fontes de demanda diferentes para conectar publishers aos melhores anunciantes? Leia o conteúdo completo sobre a importância de ter acesso a múltiplas fontes de demanda para o sucesso da monetização.
Posicionamento de anúncios
Boas práticas de posicionamento de anúncios na página são essenciais para a monetização de sites, e devem priorizar não apenas a lucratividade, mas também a experiência do usuário.
A escolha do posicionamento é atrelada a aspectos como formato do anúncio, criativo das peças, taxa de viewability e CTR. Anúncios posicionados no topo das matérias tendem a gerar mais receita do que os alocados no rodapé da página ou no final do conteúdo.
Porém, independentemente do potencial de retorno financeiro de um formato ou posição, é importante lembrar que a usabilidade do site não pode ser prejudicada pela presença de anúncios, dificultando o acesso ao conteúdo da página. Afinal de contas, os anúncios são importantes, mas não é por eles que o leitor visita suas páginas, e sim pelo conteúdo.
Portanto, faça testes com diferentes posicionamentos e formatos de maneira a não confundir o usuário, deixando clara a diferença entre anúncios e conteúdos. Além disso, evite o excesso de publicidade, principalmente na primeira dobra (uma das principais causas de altas taxas de rejeição de sites).
Também é importante se atentar à estabilidade visual dos conteúdos de suas páginas, métrica que corresponde ao parâmetro de CLS (Cumulative Layout Shift) dos Core Web Vitals do Google. Para isso, diga não a formatos e posicionamentos que suprimam ou movam abruptamente o seu conteúdo causando cliques acidentais em anúncios.
Confira dicas de ampliação e otimização de inventário para evitar páginas poluídas com excesso de anúncios, sem perder a lucratividade e melhorando a experiência do usuário.
Anúncios flutuantes
O uso de formatos flutuantes de anúncios Rich Media também ajuda os publishers a garantir uma receita melhor. Os flutuantes são anúncios que se comportam de diferentes maneiras em desktop e mobile, expandindo-se e acompanhando sutilmente as interações do usuário com a página, sem prejudicar o consumo do conteúdo. Pelo contrário! Sua flutuação sobreposta na tela conforme a navegação do leitor torna o anúncio mais atrativo de forma não intrusiva.
Portanto, os anúncios flutuantes têm como principais vantagens a maior eficácia na captação da atenção do usuário, aumentando muito as suas taxas de conversão. Isso ocorre porque eles oferecem uma experiência mais imersiva e interativa para o usuário, o que pode aumentar a probabilidade dele se envolver com a publicidade e clicar no anúncio.
Além disso, os anúncios flutuantes também valorizam e otimizam o inventário de publishers por serem mais rentáveis, já que geralmente possuem taxas de CPM maiores do que de outros formatos estáticos e menos interativos. Isso significa que, mesmo que o número de cliques no anúncio não seja tão alto, o publisher ainda pode gerar boas receitas a partir das impressões de anúncios flutuantes.
A Alright é uma AdTech atua na conexão de sua rede própria de publishers qualificados e com inventário premium a grandes marcas que desejam anunciar suas campanhas de mídia programática com contexto, transparência e segurança.