Uma campanha impulsionada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e outras 11 associações e instituições, incluindo a Alright, tem como lema “Jornalismo é confiável, fala nossa língua, protege da desinformação e fortalece a democracia”.
Com lançamento no dia 6 de agosto, diretamente da sede do TSE, em Brasília-DF, com a presença das organizações que integram a ação a convite da ministra Cármen Lúcia, a campanha usa a linguagem regional para engajar as eleitoras e os eleitores.
O trabalho foi desenvolvido pelos jornalistas e por suas equipes, que sugeriram frases de impacto utilizando a linguagem local de cada uma das regiões do país. Usando o tom da descontração, a campanha mescla o alerta sobre o perigo das mentiras em meio digital e analógico e estimula a checagem das informações antes do compartilhamento das mensagens.
Outros lançamentos da campanha
Também estão sendo lançados dois playbooks desenvolvidos pela Aner e pela Secretaria de Comunicação do TSE (Secom/TSE) com informações sobre a instituição e o processo eleitoral. Um deles tem como público-alvo as eleitoras e os eleitores, enquanto o outro é destinado aos jornalistas.
A campanha contra as mentiras nas eleições nasceu de um encontro de Regina Bucco com a ministra Cármen Lúcia, no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a ministra convidou a Aner a preparar uma campanha com foco no processo eleitoral. Em um esforço coletivo, os profissionais das associações e das instituições criaram as frases, votaram nas de maior impacto e desenharam as artes, que foram pessoalmente aprovadas pela ministra.
“Não há democracia forte sem Judiciário independente e sem imprensa livre. A liberdade humana constrói-se democraticamente, na modernidade, com a cidadania presente em eleições nas quais é escolhido aquele que representa cada e todos os cidadãos em processo lícito, transparente e seguro. Para garantir a liberdade, há juízes assegurando a licitude e a lisura do pleito eleitoral e o direito dos eleitores e dos candidatos. E há jornalistas responsabilizando-se pela veracidade de fatos e atos sobre os quais incidem as escolhas cívicas”, destaca a ministra Cármen Lúcia.
“Bah! Mentira é chinelagem!”, “Oxe! Mentira é de lascar!” e “Compartilhe apenas papo reto” são frases que vão povoar as redes sociais, os jornais e as revistas que aderirem ao movimento.
Veja as instituições que participaram da criação da campanha de enfrentamento às mentiras
Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão
Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo
Ajor – Associação de Jornalismo Digital
Aner – Associação Nacional de Editores de Revistas
ANJ – Associação Nacional de Jornais
Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo
TSE – Tribunal Superior Eleitoral